sábado, 9 de maio de 2009

AMOR É O QUE QUEREMOS




Fazemos parte de uma geração que desaprendeu o gosto do sentido. Nós somos incentivados a buscar conforto em tudo o que fazemos, adaptação, prazer. Mas nossa alma precisa de sentido. O sentido suporta o sacrifício, o conforto foge dele. O amor é sacrifício e a vida é amor.

A vida parece não ter muita graça e a gente vai fazendo o que aparece. E vai fazendo no limite de nosso conforto. Então avaliamos as realidades, às vezes é legal, outras vezes não, às vezes a gente pensa que precisa de uma coisa que foi oferecida, às vezes não, às vezes a gente observa uma possibilidade de idealismo, mas não sabe se vale a pena lutar por aquilo. E no fim, nossas tentações e dilemas ocupam nossas vidas, tornando-se neuroses e pulsões.
O que nos resta é solidão e carência daquilo que é o final
do processo do sentido, o amor.

Enfim, queremos amor no final, mas nos perdemos na busca, porque ainda cremos que o encontraremos no conforto, no consumo, no prazer.

Jesus nos disse que o encontraremos, em forma de felicidade, se discernirmos o sentido da vida no serviço ao próximo (João 13).

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